RP OFICIAL - Um novo ano

Nemo permanecia deitada na cama encarando o teto, as pernas pra cima, batia as pontas do all star encardidos um contra o outro pensando em como seria o ano letivo longe de durmstrang e todo o resto, o suicídio da mãe fora suficiente para o pai surtar e a mandar para Londres, morar com o tio era ótimo, irônica mode on, estava sempre sozinha na porra da casa família. Suspirou encarando tela do celular quase na hora de se enfiar no maldito Uber e ir para Kings Cross. Deixou as pernas cairem lateralmente a derrubando da cama e rolou ficando de pé, engraçado, nunca tivera tais habilidades, costumava sempre cair de cara no chão, riu consigo mesma jogando um grosso exemplar sobre serial killers na bolsa de mão, junto de alguns chicletes e balas, precisaria ter o que fazer até Hogwarts.

Como de praxe o tio não estava. Casa, acariciou o gato preto que tinha ganho a pouco tempo e se enfiou no carro trouxa com fones de ouvido toca do Ghost. O motorista até tentou puxar conversa mas a morena fez o que fazia de melhor, fingiu demência, depois deu um pequeno sorriso de desculpas e apontou o fone. O homem sem graça se calou e a paz reinou pelos próximos minutos até a estação. E que jeito de se atravessar uma barreira mágica hein? A sutileza da Kudryavtseva de fingir cansaço, se encostar na parede e ser sugada para a estação mágica foi por agua abaixo quando um moleque entrou correndo, acertando o carrinho contra o dela e a fez cair ralando os cotovelos. Gerda chingou até a 18° geração do idiota que passou direto. Graças a merlim ninguém entendia russo e ela podia reclamar em paz. Escolheu um vagão vazio que logo se apinhou de estudantes animados que se conheciam. Nemo afundou no banco escondo o rosto no livro lembro so re Andrei Chikatillo e seus problemas mentais severos.

A viagem fora oh… uma merda, chegou no castelo sentia os braços doerem e o estômago rugia de fome, parecia um desabrigado pedinte. Revirou os olhos puxando a capa colada ao corpo quando fora chamada para usar o chapéu, afinal precisava de uma casa. Sentada no banquinho sentiu o rosto corar quando todos os olhos estavam sobre si, antes do chapéu tapar sua visão, a conversa fora simples, sonserina foi cogitada, mas a timidez atrapalharia. Lufa-lufa seria um bom lugar, antes que o chapeu sugerisse Gerda sussurrou: —Гриффиндор нет, Гриффиндор нет, Grifinória não chapéu me ajuda aí! — Uma risada baixa se ouviu e no fundo Mnemosyne tinha uma alma Corvina. A garota sorriu se dirigindo a mesa da casa sendo  cumprimentada por alguns alunos ao final da seleção apenas suspirou o servando a imensidão de coisas no local, as barracas tinham coisas legais, queria olhar todas.

Mas depois de comer algo. Pegou um copo de suco de abóbora e após o primeiro gole alguém esbarrou em suas costas fazendo com que tomasse um banho de suco. A garota jogou o copo de qualquer jeito na mesa: —серьезно, какого черта! Посмотри, где ты! (Sério, que diabos. Olhe por onde anda!) Grande início de ano letivo, putaquemepariu, o que falta agora? Acertarem um feitiço em mim sem querer, alguma planta em herbologia me envenenar. Qual e destino, dá um tempo e não me fode! — Sussurrou para ninguém e saiu bufando para um canto na intenção de se limpar. Tentou se acalmar respirando fundo, encarando as mãos trêmulas, Nemo era um doce, mas estava começando a ficar irritada, devia ser a falta de açúcar no sangue, pegou um pudim sobre a mesa e sentou-se absorta na colher que adentrava o conteúdo pegajoso na vasilha e levava até seus lábios, o doce explodia em seu paladar a ponto da garota soltar um leve gemido e fechar os olhos, estava realmente faminta e aquele era o melhor pudim que já provara por Merlin!